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A PACIÊNCIA NOS CONECTA COM A ESPERANÇA

Preso por lutar contra o apartheid, Nelson Mandela passou vinte e sete anos em prisões da África do Sul.
 Apesar de viver durante todos esses longos anos em condições degradantes de abuso e de falta de comida (quando chegou à infame prisão de Robbins Island, os guardas urinavam em cima dele e diziam "Você vai morrer aqui"), ele nunca se voltou contra os brancos.

Nunca desistiu do sonho de uma sociedade em que negros e brancos pudessem viver em liberdade e harmonia, e nunca perdeu a esperança de um dia ser libertado.

Escreveu em um diário que mantinha na prisão: "Um dia voltarei a sentir a grama sob meus pés e caminharei ao sol como um homem livre." Para ele, esperança significava "manter a cabeça voltada para o sol e os pés se movendo para a frente. 
Houve muitos momentos de desespero em que a minha fé na humanidade foi severamente testada, mas eu não podia me entregar ao desespero".


Na tribo de Mandela são os avós que dão nome aos netos.

Quando nasceu sua neta, ele, que não vira a filha por quase duas décadas, deu-lhe o nome de Azwie - Esperança. "Esse nome tinha um significado especial para mim", escreveu em sua autobiografia Longo caminho para a liberdade, "porque durante todos os meus anos na prisão a esperança nunca me abandonou. Eu tinha certeza de que essa criança faria parte de uma nova geração de sul-africanos para os quais o apartheid seria uma memória distante."

Após dez mil dias, aos setenta e um anos, Nelson Mandela foi finalmente libertado e partiu para conduzir a África do Sul a uma verdadeira democracia, sem o extenso assassinato de brancos por negros que a minoritária população branca temia.

"Nunca deixei de acreditar que essa grande transformação ocorreria", disse Mandela. "Eu sempre soube que no fundo de todos os corações humanos há compaixão e generosidade... 

A bondade humana é uma chama que pode ser abafada,mas jamais extinta."

A vida de Nelson Mandela é um dos maiores exemplos do poder da paciência. 

Com calma e persistência, ele ajudou a realizar um milagre para si mesmo e para os outros 43 milhões de negros e brancos que vivem na África do Sul. Em seu discurso de posse como presidente, ele elogiou "as pessoas simples e humildes deste país. Vocês demonstraram uma grande calma e paciente determinação para reivindicar este país como seu".

Sob extrema pressão, Nelson Mandela se valeu de algo vital no espírito humano: a capacidade de ter esperança que nos permite trabalhar pacientemente por um objetivo que talvez nunca seja alcançado.


 Por causa da esperança, temos paciência para perseverar e lutar por aquilo que desejamos - estudar para formar-se, escrever um livro, tecer uma colcha, plantar um jardim - porque acreditamos na possibilidade de um bom resultado.
 Sem a esperança, não tentaríamos nada, nem nos empenharíamos, porque sem ela nos faltariam os recursos emocionais e espirituais para aplicar a energia necessária na conquista dos resultados.

A pesquisa científica confirmou a conexão entre a esperança e a paciência. Embora tenham a mesma capacidade intelectual, os alunos mais otimistas se saem melhor do que seus colegas pessimistas.
 O motivo está ligado à persistência - a esperança lhes dá disposição para continuar tentando.

Os pessimistas, diante de uma dificuldade ou derrota parcial, desistem.

A escritora Iyanla Vanzant nos incentiva a lembrar que "um atraso não significa uma recusa". O que o seu coração deseja?

Será que o que ele quer vale a pena? Com a paciência, inundamos de esperança a escuridão da espera para que um dia o desejo de nossos corações se realize plenamente.


DO LIVRO: O PODER DA PACIÊNCIA
                    M.J.Ryan

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